O espetáculo é um convite ao “riso reflexivo”. Dá-se como uma espécie de expressão máxima, por vezes filosófica que, seguindo uma linha sutil, tomará o espectador para si e o fará ir embora com o desejo de querer saber um pouco mais sobre uma ou outra estória.
A intenção de cada situação posta em cena não é definir nem questionar, mas simplesmente levantar hipóteses e apresentar os personagens. Deixando ao espectador a tarefa de refletir e questionar sobre as razões que fizeram com que cada um escolhesse um ou outro fim.
O foco da montagem está no trabalho do ator e na pesquisa da vontade como objeto componente desse “quê” dramatúrgico. Em tempos modernos, falar do ser humano e fazê-lo questionar-se sobre sua própria vida é uma ousadia, ainda mais quando se deseja fazê-lo provocando emoções e sensações como as de um simples e singelo sorriso nos lábios. O objetivo do espetáculo é então entreter com sabedoria, deixando todo aquele que sente com o seu ninho de emoções um pouco mais aguçado.
O que faz este espetáculo sair de um mero lugar comum para entrar na categoria da necessidade para o público brasileiro e especialmente para o carioca são justamente as questões nele levantadas e discutidas a olhos vistos. Dentre elas, ressalta-se: O poder do livre arbítrio e da liberdade como fator de representação (objeto de pesquisa dramatúrgica baseado nos argumentos dos livros: “O Mundo como Vontade e Representação”do filósofo Alemão Arthur Schopenhauer).
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